quinta-feira, 2 de setembro de 2010

Conseguimos carona na ida... Mas na volta?



Bom dia! Para concluir essa quase novela sobre as minhas aventuras em Tambaba, vou falar da minha agonia em sair de lá.
Já era por volta de 17h30 quando decidimos voltar. Afinal, pedir carona à noite seria bem mais perigoso. Andamos um pouco e percebemos que a maioria das pessoas que estava na praia ficava hospedada em uma pousada perto de lá. As que aparentavam retornar para João Pessoa saíram rápido. Tão rápido que não conseguimos pedir carona.
Nossa opção, então, foi voltar andando. No meio do caminho, encontramos uma pousada e lá perguntamos qual era o horário do ônibus que ia até João Pessoa. Os donos do estabelecimento nos disseram que o coletivo passava todos os dias às 18h30, que ele nunca atrasava. Então, resolvemos esperar.
Aqui cabe um parêntese para o leitor entender a minha angústia. O meu celular não pegava em Tambaba (não sei como está hoje), e o único telefone público que encontramos no caminho não estava prestando... Ou seja, não tínhamos como entrar em contato com ninguém... e o meu desespero já era bastante visível a essa hora.
Quando olhamos o relógio e vimos que já passava das 19h, fiquei com vontade de chorar. Se levaríamos mais de uma hora e meia de viagem e meu ônibus para Fortaleza saía às 22h da rodoviária, havia uma grande probabilidade de eu perder a passagem e não chegar a tempo de desejar feliz aniversário para a minha mãe...rs
Apelei para todos os santos e comecei a rezar. Se a minha mãe lesse o blog, ela iria dizer que eu não deveria rezar numa praia de nudismo, mas creio que as orações deram certo! Logo, o ônibus chegou. Estava vazio. Só o trocador e o motorista. Minhas orações passaram, então, a ser para eu chegar a tempo de pegar a bagagem e ir para a rodoviária. Não vou cansá-los com muitos detalhes...
Cheguei ao alojamento faltando 15 minutos para saída do meu ônibus, joguei tudo na mala e peguei um táxi até a rodoviária. Ao chegar lá, o ônibus já estava quase partindo. Final da história: passei o dia com fome, só fui comer algo de madrugada, na beira da estrada. Além disso, viajei mais de 12 horas com o biquíni molhado por baixo da roupa...Mesmo assim, tenho ótimas recordações dessa aventura e muita história para contar! Beijos

6 comentários:

  1. Olá linda, que bom que vc gostou do meu cantinho, tb estou te seguindo, beijão

    ResponderExcluir
  2. mwhahahahaha mas afinal de contas não foi tão ruim assim, certo?
    ótimo blog, tá de parabéns (:

    ResponderExcluir
  3. Foi não, Guilherme! Pelo menos, sei que vou ter histórias para contar aos meus netos... = ]

    ResponderExcluir
  4. "Se a minha mãe lesse o blog, ela iria dizer que eu não deveria rezar numa praia de nudismo"

    KKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKK

    ResponderExcluir
  5. Vou colocar alguns acontecimentos de quem foi para a parte totalmente nudista da praia. rs

    Quando a Lidi e Marisa resolveram ficar só no topless, eu e Adrísia entramos com tudo na parte 100% nudista.
    A princípio, tive um crise de riso, por conta da situação um tanto engraçada. Só que não foi uma crise de riso qualquer, foi daquelas que você não consegue segurar o xixi. Foi então que virei pra Adrísia e falei: "Tô fazendo xixi nas calças!", logo depois me toquei: "que calças?!"

    Depois de passada a crise de riso e de curtirmos naturalmente a praia. Voltamos pra mesinha onde estavam Lidi e Marisa. No caminho, encontrei 10 reais! Detalhe: eu só tinha 5 reais no bolso pra passar 2 dias em João Pessoa. Bendita Tambaba e o seu nudismo!

    Lisas, ainda recebemos lanchinho de graça da tia da pousada que ficou com dó da gente. Um suco de goiaba e um sanduíche só o filé, enquanto esperávamos o busão.

    ResponderExcluir