Nesta postagem, vou descrever o que fiz em cinco dias em Noronha!
Antes de qualquer questionamento, não tenho certeza de ter feito as melhores escolhas ou de ter aproveitado ao máximo o meu tempo. O que sei é que foram dias maravilhosos e que valeram muito a pena.
1º dia: Cheguei à Ilha no voo de 15h45 (que chegou atrasado). Recomendo (acho que já falei em outra postagem) chegar mais cedo na Ilha. Como meu voo já chegou no final do dia, não quis correr o risco de perder o por-do-sol. Mostrei o comprovante do pagamento da taxa, passei pela catraca e segui correndo ao ponto de táxi. Entrei no táxi, pedi ao taxista para parar no ponto do ICMBIO (mas ele informou que teria que abrir outra corrida). Então, descartei na hora (ao invés de pagar R$ 23,00, eu iria pagar R$65). Cheguei ao hostel e a atendente foi me explicando todas as regras lentamente (eu já estava desesperada). Quando ela me liberou, corri para o banheiro, troquei de roupa, guardei as minhas coisas e fui encontrar um casal de amigos que estava no Forte de Nossa Senhora da Conceição para ver o por-do-sol. Lugar lindo e que vale a pena conhecer! Após o por-do-sol, pegamos um ônibus e corremos para o ICMBIO. Fizemos a carteirinha e já reservamos as nossas trilhas. Só não havia disponibilidade para a trilha de São José, que só pode ser feita a pé com maré baixa. Ao contrário, ela precisa ser feita nadando. Na semana em que eu estava em Noronha, só havia um horário com 16 vagas. Ou seja, deve ter se esgotado voando. Depois disso, voltamos para a Vila dos Remédios, compramos itens básicos (como água de 1,5L) no supermercado e voltamos cada um para a sua pousada. Mais tarde, encontrei meus amigos novamente para jantar. Eles pararam numa hamburgueria gourmet (sanduíches a R$38) e eu achei caro. Preferi uma coxinha com refrigerante do supermercado (R$20). Por fim, fomos ao samba (entrada R$30), que eles não quiseram entrar.
Forte de Nossa Senhora da Conceição
2° dia: Fizemos o Ilha tour (que eu já especifiquei em outro post). À noite, jantei no Tio João (quentinha a R$30) e seguimos para o forró do Bar do Cachorro (entrada R$ 20).
3º dia: Pela manhã, fizemos o passeio de barco (na minha concepção, é um passeio que não vale a pena), comprei quentinha no Tio João (R$25,00 se for para levar) para o almoço e a agência me pegou à tarde para o Prancha Vip (um dos melhores passeios de Noronha). A lancha da Primeiríssima sai com 16 pessoas no máximo, que serão divididas em dois grupos para a atividade da prancha. Na prancha, você coloca sua máscara de snorkel e pode contemplar a vida marinha enquanto a lancha te puxa. É sensacional! Após esse momento, há um momento par banho e um churrasco de peixe para todos a bordo (incluso no preço), com pão, farofa e sobremesa (nego bom - doce típico da região). Por fim, todos contemplam um belíssimo por-do-sol. Ao voltar para o porto, a van da Primeiríssima leva todos de volta aos hotéis. Neste dia, à noite, meus amigos foram jantar no badalado Xica da Silva (desisti pelo tamanho da fila e pelo cardápio) e eu fui para o Flamboyant com uma amiga. o Flamboyant tem um dos melhores custos-benefícios da Ilha. O ruim de lá é o atendimento. Depois disso, fomos ao Muzenza, que tinha música ao vivo.
Passeio de Prancha Vip
Passeio de Prancha Vip
4°dia: Às 11h, tínhamos o agendamento da trilha do Atalaia. Assim, ficamos com a manhã meio que perdida. Aproveitei para acordar mais tarde, pois o ritmo de acordar cedo para passeios + andar muito a pé + noitadas estava acabando comigo. Saí umas 10h20 para a parada e perdi o ônibus. Tive, então, que pegar um táxi para não perder o meu horário de saída para a trilha. Vale destacar que o ICMBIO é bem criterioso com os horários. Assim, faça tudo para não perder o horário A trilha (fiz a curta) é tranquila, com meia hora de ida + meia hora mergulhando + meia hora de volta. O visual é fantástico, mas confesso que fiquei agoniada com esse controle intenso de horários. Quase não tirei fotos desse dia. Após a trilha, fomos almoçar no Varanda, que fica bem perto da entrada da trilha. Lá no Varanda, escolhi o famoso prato de camarão para ganhar o pratinho de lembrança (falarei das opções gastronômicas mais para frente). Depois do almoço, segui sozinha (de ônibus) para a Praia do Porto, onde fiz o meu mergulho. Escolhi a Sea Paradise (mergulho de R$280 à vista ou R$ 300 no cartão) + ensaio fotográfico de R$150,00. (Também farei uma postagem só sobre o mergulho). O que posso adiantar é que foi uma experiência fantástica! Uma das melhores da minha vida. Vale cada centavo. À noite, comi um lanche no hostel mesmo e fomos novamente para o forró do Bar do Cachorro.
5º dia: Eu também tinha trilha marcada para as 11h. Dessa vez, era a do Abreu. Fiquei relutante se faria ou não. Afinal, era meu último dia para aproveitar a ilha e o horário quebrava qualquer roteiro. Como badalei na noite anterior, não consegui acordar cedo. Mesmo assim, fui para a parada de ônibus às 9h, pois queria voltar ao Sancho. No entanto, nada do ônibus passar. Lembrei que as pessoas sempre falaram das caronas de Noronha. Comecei o meu mantra pedindo uma carona. De repente, um buggy parou e ganhei minha carona. Segui para o Sancho. A moça do buggy informou, no entanto, que eu pedisse carona depois que descesse, pois a trilha era longa. Tentei carona, mas não consegui. Andei feito uma condenada para chegar no ponto de apoio do Sancho. Consegui chegar antes dos grupos. Então, consegui aproveitar bastante o mirante. Quando os grupos chegaram, no entanto, tive que disputar os pontos de fotos. Senti falta de alguém para tirar as minhas fotos, pois é uma agonia do povo querendo a melhor pose e os guias só tiram fotos mesmo do povo que está com eles. Consegui fazer ainda algumas fotos ao me oferecer para tirar as fotos do povo. Este foi o primeiro dia do meu roteiro em que o tempo não estava bom e acabou chovendo. Com a chuva, resolvi chamar um táxi para me levar até o Sueste (local de onde sai a trilha do Abreu). No entanto, não havia sinal no meu Tim, e não consegui nenhuma alma caridosa para chamar um táxi para mim. Com isso, acabei pedindo carona para um casal que estava indo embora do Sancho também. Eu disse que ia para o Sueste e, coincidentemente, eles também iam para lá. Ao chegar ao Sueste, tentei me comunicar com a minha amiga, mas não consegui. Esperei até o horário da saída da trilha e como ela não chegava, resolvi começar a trilha, pois ela já podia ter começado. Só havia lama no caminho. Não tem ponto de apoio no início da Trilha do Abreu e você se sente perdido numa ilha deserta, literalmente. Depois de muito andar, de acabar meu tênis na lama e de quase desistir, apareceu uma casa no caminho (cheia de porcos e sucatas). Chamei pelo dono até ele me atender. Perguntei como fazia para chegar à trilha do Abreu e ele disse que eu estava no caminho certo, mas ainda ia andar muito. Segui, em frente, na esperança de encontrar a minha amiga. Fiz toda a trilha sozinha até a parte de descer pela corda. Nessa hora, pensei em desistir. Quando menos espero, minha amiga chegou e me encorajou a descer. Fizemos a trilha, contemplamos a natureza, tiramos lindas fotos e voltamos. Sofri nesse dia. No final, fomos almoçar no Flamboyant e, de lá, fomos ao Bar do Meio para ver o por-do-sol. O Bar do Meio é lindo, badalado e muito caro. No entanto, vale a pena dar uma passada por lá. À noite, lanchei no hostel e, de lá, fui com o povo para o reggae no Duda Rei. É uma festa fantástica! Você não paga entrada e é tipo um luau na praia. Eu ficaria até mais tarde, mas as meninas do hostel resolveram ir embora e fiquei com medo de não ter companhia para seguir. Eu estava morta e resolvi pegar um táxi para o hostel. As meninas concordaram e fomos juntas.
Eu, sozinha, fazendo a Trilha do Abreu
Porquinhos nada dóceis na Trilha do Abreu
No dia seguinte, fiquei esperando o transfer da Primeiríssima e fui para o aeroporto. Foi mais ou menos assim a minha experiência em Noronha. Vou tentar explicar melhor alguns pontos em outras postagens!