terça-feira, 31 de agosto de 2010

Quando quatro mulheres se perdem a caminho de Tambaba/PB – 1ª PARTE

Bom dia a todos!

Esta história que vou contar hoje é bastante antiga, mas merece ser relatada no blog. Em abril de 2008, quando eu ainda era estudante universitária, fui a um congresso na Paraíba. Na verdade, foi um ônibus da minha universidade, mas eu e minhas amigas preferimos fazer os passeios por nossa conta.
Não lembro ao certo, mas acho que fomos passar uma semana lá. O que lembro muito bem é que eu precisava voltar na frente, no sábado à noite, pois no domingo era aniversário da minha mãe.
Enfim, fizemos passeios alternativos durante a semana inteira, até que uma das minhas amigas resolveu ir para Tambaba no sábado. Para quem não sabe, Tambaba é uma praia de naturismo, localizada no município do Conde, a 40 km de João Pessoa.
Eu tinha duas opções: ou eu ia com elas ou ficava no alojamento dormindo. Para quem é louco por viagem, perder um segundo sequer é um martírio. Então, meio receosa, aceitei a empreitada. Fomos, as quatro, de ônibus e sem mapa, para a famosa praia de naturismo. Recordo-me bem que, quando entramos no ônibus e perguntamos se passávamos perto de Tambaba, o motorista disse que “não muito perto. Um pouco longe”. Mesmo assim, continuamos no ônibus e seguimos o nosso trajeto.
A viagem começou por volta das 14h. Até o local onde íamos descer, era mais ou menos uma hora e meia de viagem. Quando o trocador disse que havíamos chegado, só vimos estrada. Não tinha comércio, nem pessoas por perto. O trocador tinha dito que descíamos ali e seguíamos a estrada andando ou pegávamos um outro ônibus que passava naquele ponto. Ficamos esperando o ônibus, mas ele não chegava. Passou, então, um garoto. Perguntamos como fazíamos para chegar a Tambaba e a que horas o ônibus passava. Ele disse que o ônibus não tinha horário, passavam uns cinco por dia e que, se quiséssemos chegar lá, era melhor irmos caminhando pela estrada. Era só ir direto.
Começamos a andar, mas o sol quente atrapalhava a nossa aventura. E não havia comércio para comprarmos uma água sequer. Então, resolvemos pedir carona. Sobrou para mim a missão de ter cara de pau e explicar a alguém o que fazíamos ali. Dei sinal para uns 15 carros até um parar. Um rapaz, de nome Marcel, gentilmente aceitou nos levar até um trecho perto do nosso destino. Quando entramos no carro, ele comentou que faltavam 15km para chegarmos a Tambaba! Já pensou você andar 15 km a pé? Tive vontade de matar a minha amiga, mas – enfim – tudo tinha dado certo. No meio do caminho, o rapaz tinha decidido nos levar até o nosso destino. Chegamos salvas a Tambaba e pude ver uma paisagem maravilhosa. A praia é deserta e muito linda. Mas a aventura não terminou aí... Ainda tem o DURANTE e o DEPOIS da nossa louca viagem a Tambaba. Conto nas próximas postagens... Beijos = ] A foto abaixo foi tirada com o rapaz que nos deu a carona até Tambaba!

segunda-feira, 30 de agosto de 2010

Porto Seguro - Hotel no Centro ou na Orla?

Não perca tempo com essa discussão. Tanto faz ficar na Orla quanto no Centro de Porto Seguro. Vou explicar o motivo pelo qual cheguei a essa conclusão... Quando fui pesquisar sobre hospedagem em Porto, lembro que li umas 500 dicas falando para você não se hospedar na Orla... Todas diziam que lá você ia ficar afastado de tudo e ia ficar preso ao hotel. Pois bem! Isso é MENTIRA! Fiquei hospedada de frente para o mar, na praia de Mundaí (uma das regiões ditas como mais calmas de Porto). De lá, eu ia a pé para a Tôa a Tôa e para a Axé Moi. Quando eu queria ir ao Centro, pegava um ônibus na frente do hotel. A única diferença é que lá não é perto do comércio em geral. Mas eu não fui passar as minhas férias pensando em ir ao supermercado. "Ah, eu preciso ficar no Centro porque lá vou comprar tudo mais barato. Vou todos os dias ao supermercado comprar água mineral a R$ 0,85". Ao invés disso, eu pensava: "Ah, vou ficar na Orla e ir para praia no horário que eu quiser.."
Ironias à parte, lá na Orla tem um centro de conveniência em frente à Axé Moi, com farmácia, restaurante e supermercado (lá a garrafinha de água mineral realmente custa R$ 0,85). Já quem se hospeda perto da Tôa Tôa pode fazer suas compras no Posto Mundaí. Lá tem uma loja de conveniência, um local para refeições e um cyber. Todos com preços bem mais acessíveis do que no hotel.

A NOITE EM PORTO

Para quem curte ficar na rua até altas horas da noite, vale mais ficar hospedado no Centro. Apesar de existir linhas de ônibus ligando Centro e Orla, não é muito indicado aos turistas andarem sozinhos de coletivo nas madrugadas de Porto Seguro. Dois amigos meus quase presenciaram um assalto no dia em que fizeram isso. Então, para quem vai só pelas baladas, é melhor mesmo ficar no centro da "muvuca" e não gastar dinheiro com táxi.

CONCLUSÕES

Porto Seguro para os turistas se resume a Centro e Orla. Assim, há coletivos, táxis, mototaxis e ônibus da CVC fazendo a ligação desses dois eixos. Então, não perca tempo com essa discussão. Aproveite a sua disposição em pesquisar e escolha um hotel que se adapte a sua realidade, independente de onde ele fica (com exceção para os resorts que ficam longe de tudo). Beijos e ótima escolha!

sexta-feira, 27 de agosto de 2010

Mulher sozinha é diferente de mulher disponível...

Caros leitores, ao contrário do que alguns possam estar pensando, este post é sim relacionado a viagens. Ele é dedicado a mulheres que, assim como eu, viajam sozinhas. Não sei por qual motivo a mente masculina (pelo menos na maioria dos casos) relaciona o fato de uma mulher viajar sozinha com o fato de que ela está disponível. Nem sempre que uma mulher puxa conversa ou te dá atenção significa que ela está te dando bola...
Já viajei sozinha algumas vezes. Em todas as viagens, conheci pessoas interessantes. Mas, em todas elas, conheci também alguns homens que queriam se aproveitar do fato de eu estar viajando sozinha. Portanto, queria dar um conselho às amigas viajantes solitárias: conhecer pessoas é bom, mas cuidado com os aproveitadores!
Uma vez, no Rio de Janeiro, peguei um ônibus na frente da Rodoviária Novo Rio para ir até o Cristo Redentor (um percurso meio longo) e sentei ao lado de um senhor que aparentava ter uns 60 anos. Perguntei apenas onde eu descia para ir ao Cristo. Ele percebeu o meu sotaque, começou a puxar conversa e disse que aquele ônibus não passava tão perto, que eu precisava descer e pegar outro. Meio desconfiada, perguntei a um outro passageiro se aquele coletivo realmente não passava no Corcovado. Ele também disse que eu tinha que descer.
Então, pedi para eles me indicarem a parada. O tal senhor disse que eu não me preocupasse, que ele ia descer na mesma parada. Quando descemos, ele me convidou para ir tomar uma água na casa dele. É claro que eu não aceitei. Ele ficou meio ofendido, disse que no Rio as pessoas eram gentis. Ele ficou lá na parada insistindo, dizendo que não ia fazer nada, e eu me tremendo de medo... Entrei no primeiro ônibus que passou, fiquei umas duas horas rodando no Rio, mas cheguei salva ao meu destino. Até hoje, não sei as reais intenções daquele senhor. Preferi não descobri-las. Sigo um ditado que minha mãe me dizia na infância: "Nunca aceite nada de estranhos, minha filha". Falando na minha mãe, nunca a contei esse episódio. Ela poderia ficar receosa com o fato de eu sempre viajar sozinha.
Portanto, caras amigas viajantes, viajar sozinha é maravilhoso, mas requer uma série de cuidados a mais. Adoro conhecer pessoas, falo pelos cotovelos, porém sou extremamente desconfiada...

Obs: Vou ficar alternando dicas de viagens e relatos, ok? Ainda tenho muita coisa sobre Porto para contar... Beijos e ótimo fim de semana! Ah, vou postar uma foto da época em que fui sozinha ao Rio!

quinta-feira, 26 de agosto de 2010

Febre Amarela - Afinal, quem deve tomar a vacina?


Amigos viajantes,

faço uma pausa no relato da minha viagem a Porto para postar algumas orientações sobre a vacina contra Febre Amarela. Esse post partiu da dúvida de alguns leitores deste blog que vão a Porto Seguro. Então, procurei hoje na internet alguns links para ajudar vocês. Eu me vacinei contra a Febre Amarela antes de ir para Porto, pois lá é uma das áreas de risco no Brasil. A vacina é bem simples e deve ser tomada 10 dias antes de viajar. Você pode se vacinar em um posto de saúde na sua cidade, e é interessante que você ligue antes para saber se ela está disponível em algum lugar próximo a sua casa. Quanto aos postos nos aeroportos, procurei me vacinar no aeroporto Pinto Martins (em Fortaleza) e me disseram que não há mais locais de vacinação lá... Não sei se isso se aplica a outras cidades. Seguem, abaixo, alguns links que podem ajudá-los:

http://viajeaqui.abril.com.br/antes-de-viajar/febre-amarela-502356.shtml
http://www.cives.ufrj.br/informacao/viagem/
http://www.portoseguro.ba.gov.br/saude/febreamarela.aspx#

terça-feira, 24 de agosto de 2010

Ilha dos Aquários - recomendada até para quem não gosta de balada

Qual o programa da sexta-feira à noite em Porto Seguro? É ir para Ilha dos Aquários. Se você vai a Porto Seguro, lembre-se de incluir a sexta-feira nos dias que você vai passar lá.
Se, por um acaso, você não gosta de baladas, não se preocupe. A Ilha dos Aquários tem muito mais a oferecer. Feche os olhos e se imagine sonhando... Imagine que você atravessa à noite o mar através de uma balsa até chegar a uma ilha. Na ilha, você vê um caminho cheio de luzes e repleto de aquários. Lá, você encontra peixes e até tubarões. Além de todo esse universo místico, você ainda tem a oportunidade de dançar ao som do que mais te agrada. Tem forró, eletro e o ritmo da Bahia, axé music.
A Ilha dos Aquários é uma casa de shows com uma super infraestrutura e indicada para todas as idades. O ingresso custa R$35,00 e é vendido nos hotéis. Além disso, você paga mais R$6,00 pelo transporte. É um dos programas que mais valem a pena em Porto Seguro. Ah, e não esqueça de guardar o cartaozinho de consumação da ilha como lembrança para a vida inteira!!!
Um dia, eu volto lá... Ai, que saudades das férias...



sábado, 21 de agosto de 2010

Paraíso perdido no Centro de Porto Seguro

Entre tantas dicas que li sobre Porto Seguro, achei algumas sobre um restaurante chamado "Portinha". Ele fica perdido depois da Passarela do Álcool e próximo às balsas. Não fui a Porto com a intenção de jantar lá, até porque imaginava que seria bastante caro, mas acabei esbarrando nele e tive uma grata surpresa...
Nesse dia, eu e meu amigo Edson saímos com a intenção de jantar fora do hotel. Fomos,então, para a Passarela do Álcool, local onde ficam os principais restaurantes da cidade. Meu amigo estava com alguns problemas intestinais e procurava um self service. Ao chegarmos lá, descobrimos que - para jantar no Centro - é preciso ir antes das 20h. Havia alguns restaurantes abertos, mas todos a la carte. Perguntando a um e a outro, nos indicaram ir ao tal Portinha. Logo me veio a lembrança dos comentários da comunidade. Andamos uns 20 minutos perdidos até chegarmos ao destino da nossa romaria. Eu já estava sem forças para andar, de tanta fome que eu sentia. Nesse dia, eu não tinha almoçado, apenas beliscado alguns petiscos...
O restaurante parecia estar perto do fim do expediente. Havia apenas um casal no local. O ambiente era super aconchegante e acolhedor; a decoração rústica dava um tom romântico ao local.
Não havia lá muita variedade de comida, mas creio que por causa do horário no qual chegamos. A comida era gostosa, apesar de não ser das melhores que já provei. No entanto, visitar aquele lugar foi uma grata surpresa. Impossível não recomendar um jantar no Restaurante Portinha a quem visita Porto Seguro.

--------------------------------------------------------------------------------------
História do Portinha (retirada do site do estabelecimento www.portinha.com.br):

A história do Portinha Fogão à Lenha começou em ITABELA sul do estado da Bahia!

Em sua própria residência, Maria da Glória Peruzzo Possa, carinhosamente chamada dona Glória, abriu uma portinha e ali manteve uma pizzaria por dez anos, de 1982 a 1992. Como o comércio não tinha nome, os clientes diziam que iam comer uma pizza na D. Glória, naquela "PORTINHA", que é um dito popular no nordeste, quando se abre um pequeno negócio.

Em 1993, dona Glória mudou-se para TRANCOSO com seus filhos, montou uma pizzaria e a manteve por mais 7 anos.

No ano de 2000, D. Glória e seus filhos, Daniela e Franciel, tiveram a idéia de mudar a pizzaria para um Restaurante Self-Service e mantiveram o nome PORTINHA, como homenagem ao pequeno negócio que deu início à tudo.

Depois sua filha Fernanda e seu genro Leandro, juntaram-se ao negócio e montaram o PORTINHA em ARRAIAL D'AJUDA e mais recenemente, em PORTO SEGURO.
-----------------------------------------------------------------------------------










sexta-feira, 20 de agosto de 2010

De volta à vida real...

Primeiramente, quero pedir desculpas pela demora na atualização do blog. Passei alguns dias me readaptando à realidade. Sem muitos rodeios, vou confessar que essas foram as melhores férias da minha vida. Quanto aprendizado em tão pouco tempo! Como é bom viajar, conhecer pessoas e lugares... Como é bom se permitir conhecer a si mesmo!

Lembro de quando decidi viajar. Várias pessoas me disseram que seria muito ruim viajar sozinha. Em Natal, eu até me senti só algumas vezes. Mas, em Porto Seguro, eu estava sempre acompanhada. Foram companhias conquistadas. Talvez, se eu não estivesse sozinha, não me abriria para tantos acasos.

Nesses poucos dias em que me desliguei do mundo (literalmente, pois fiquei sem internet), descobri o real sentido da palavra férias. Tirar férias é ter como únicas decisões do dia escolher para onde ir e o que comer. Tirar férias é ter como únicas ligações telefônicas as que se dá sinal de vida à família e as que se combinam os programas a serem feitos mais tarde. Tirar férias é quebrar o regime e comer tudo que você gosta, é não ter horários nem obrigações...

Quanto ao planejamento ultradetalhado que fiz para as viagens, deixei de cumprir muita coisa. Preferi deixar algumas coisas por conta do destino. Não vivi tudo que queria em Porto Seguro, mas vivi tudo que a cidade me permitiu viver nos caminhos que fui traçando durante a viagem. Nos próximos posts, detalhes dessa maravilhosa aventura!

quarta-feira, 11 de agosto de 2010

Aeroporto: o lugar de chegadas e partidas

O aeroporto é um não-lugar, lugar de passagem, de chegadas e partidas. É o lugar da chegada ao desconhecido, ainda quando tudo não passa de expectativas. Mas é também o lugar da despedida, o lugar de se entender que viagens são apenas momentos e que a realidade nos chama de volta. Foi assim comigo também.
Na verdade, tentei fazer deste blog algo menos sentimental possível; queria fazê-lo prático, útil. Mas sou sentimento em pessoa e minha despedida do aeroporto de Natal me trouxe uma dorzinha no peito, trouxe aquela sensação de que era preciso voltar, a realidade me chamava. E olha que as minhas férias ainda nem acabaram...
Uma manhã de segunda-feira melancólica. Foi assim a minha despedida do Rio Grande do Norte...

sexta-feira, 6 de agosto de 2010

Minha experiência em Natal e a vantagem de ficar em um flat

Bom dia!!! Desde quarta-feira, estou em Natal - cidade bonita e acolhedora. É uma das poucas capitais do Brasil que ainda guardam o ar charmoso de cidade "pequena". As pessoas são bem simpáticas e solícitas por aqui, pelo menos as que tive oportunidade de conhecer.
Acho que acertei na hospedagem. Escolhi um hotel flat em Ponta Negra, o que me ajudou bastante na hora de me deslocar. Como Ponta Negra é central, pude sair pela cidade sozinha, voltar de ônibus e não corri o risco de me perder... Quanto ao hotel, o fato de ele também ser um flat foi super positivo. Fiquei com aquela sensação de estar em casa (tudo bem, a minha casa não tem vista para o mar e nem é bonita como o quarto do flat, rs). No flat, você ainda tem a possibilidade de cozinhar se quiser! O quarto tem também um mini-escritório... Tudo muito bacana e se mostrando uma outra possibilidade de hospedagem... É lógico que você não vai ter todo o luxo de um super hotel, não vai ter aquele café-da-manhã maravilhoso, mas é uma opção a se pensar... Estou indo mais tarde para Pipa... Depois, trago as novidades! Ah, em Natal, o late check-out deu certo! = p

quarta-feira, 4 de agosto de 2010

Detalhes que fazem toda a diferença e o medo da próxima sexta-feira 13...

Últimos dias antes da viagem e descubro vários detalhes importantes. Primeiro, descobri que o horário de saída do hotel nem sempre coincide com o horário que devemos estar no aeroporto. Então, temos que negociar um late check-out com o hotel. Mas o que é o late check-out? Segundo o site http://www.felipex.com.br/dic_turismo.htm, late check-out é a "saída do hóspede do apartamento após o horário padrão. É uma tolerância que pode ou não ser concedida, quando há disponibilidade, sem cobrança de ônus ao hóspede". Portanto, você pode negociar, mas nem todo hotel aceita = /
Pouco tempo depois, descobri também que para ir a Porto Seguro é preciso tomar vacina contra a Febre Amarela e eu ainda não tomei. Para completar as surpresas de última hora, os funcionários da Gol estão planejando uma paralisação para a próxima sexta-feira, 13/8. Adivinha só? É o dia em que devo viajar para Porto justamente pela Gol... Agora, só me resta rezar! Medo da sexta-feira 13...

segunda-feira, 2 de agosto de 2010

Primeiro dia: um passeio em família...

É engraçado como nos deixamos consumir pela correria do dia a dia. Quando quebramos esse ciclo de vida moderna e voltada para as demandas do mercado, nos damos conta de quão importante são para os outros gestos tão simples que podem partir de nós.
Assim que fiquei de férias, propus para a minha mãe irmos todos visitar a vovó. Há algum tempo, minha mãe esperava chegar os domingos para me perguntar se podíamos visitar os meus avós. Sempre cansada com o trabalho que me consome e louca para ficar em casa, respondia que ela deixasse a empreitada para depois.
Quando disse que podíamos, sim, passar uma tarde com meus avós, todos em casa se programaram: meu pai, minha irmã, meu cunhado e mamãe. Ficaram todos empolgados para um raro passeio em família.
Já na casa da minha avó, surpresa de todos ao nos receber. Afinal, apesar de não morarmos tão longe, dificilmente vamos vê-los. Fiquei impressionada como uma simples visita pode alegrar o dia de uma pessoa. No caso, a nossa visita parece que levou mais cor para a vida da vovó, com seus 89 anos, e do vovô - quase centenário. Foi uma festa. Espero que tenha sido só a primeira desses meus dias de férias...